Você sabe o que é capital de giro, como organizar o da sua empresa e a importância deste tipo de capital para as atividades do seu negócio?
Falar sobre capital de giro é muito importante, já que este é um assunto que merece uma atenção especial por parte dos empresários e empreendedores que desejam manter as finanças dos seus negócios em dia e alcançar o sucesso.
Diante deste contexto, a Manda pro Financeiro decidiu preparar um conteúdo completo sobre o tema, onde juntos vamos conferir:
- O que é capital de giro?
- Qual a importância de controlar o capital de giro?
- Como calcular o capital de giro?
- Quais os tipos de capital de giro?
- Qual a relação entre fluxo de caixa e capital de giro?
- O que acontece quando falta capital de giro?
- Como manter o capital de giro saudável?
- Como conseguir capital de giro?
Para saber absolutamente tudo sobre o tema, tirar dúvidas importantes e melhorar a gestão dos seus negócios, continue conosco e acompanhe este artigo até o final.
O que é capital de giro?
De forma simples e direta, podemos afirmar que capital de giro é o dinheiro que uma empresa precisa ter em caixa para manter suas atividades em funcionamento.
O capital de giro é fundamental, pois antes mesmo de receber pelos serviços prestados ou produtos vendidos, as empresas possuem custos que precisam ser cobertos com recursos próprios.
Para que você entenda melhor o conceito, pense no funcionamento de um comércio, como por exemplo, um supermercado. As receitas deste tipo de estabelecimento são resultado da venda de produtos, certo?
No entanto, para que existam produtos na loja, e portanto, uma forma de gerar receitas, a empresa precisa primeiramente investir na aquisição de produtos junto aos fornecedores, e a aquisição em questão, só pode ser realizada por meio de um capital de giro.
Agora ficou muito mais fácil entender, não é mesmo? Basicamente, cabe ao capital de giro fazer o negócio literalmente girar e crescer, sem ele, um negócio não consegue se manter.
Qual a importância de controlar o capital de giro
Controlar o capital de giro é de extrema importância para a saúde financeira e a sustentabilidade de qualquer negócio, independentemente do seu porte ou setor de atuação.
Confira nos itens abaixo, a importância de manter um controle eficiente de capital de giro:
Garantia da liquidez: Um controle adequado do capital de giro assegura que a empresa tenha recursos suficientes para cobrir suas obrigações de curto prazo, como pagamento de fornecedores e despesas operacionais, mesmo em momentos de baixa receita ou fluxo de caixa reduzido.
Evitar problemas financeiros: A falta de capital pode levar a problemas financeiros graves, como atrasos no pagamento de fornecedores, pagamento de juros em empréstimos e até mesmo a impossibilidade de cumprir com as obrigações financeiras, levando a empresa a uma situação de insolvência.
Tomada de decisões informadas: O controle do capital de giro permite que o empresário tome decisões mais assertivas em relação a investimentos, expansões ou outras atividades que possam afetar a disponibilidade de recursos no curto prazo.
Antecipação de riscos: Uma gestão eficiente do capital de giro ajuda a empresa a identificar e antecipar riscos financeiros, como aumento de custos operacionais, inadimplência de clientes e flutuações sazonais nas vendas.
Aproveitar oportunidades: Com um bom controle do capital de giro, a empresa pode aproveitar oportunidades de crescimento e expansão, como investir em novos projetos ou adquirir recursos estratégicos no momento adequado.
Negociação com fornecedores: Uma empresa que tem uma gestão adequada do capital de giro pode negociar com fornecedores em melhores condições.
Aumento da eficiência operacional: O controle do capital permite identificar áreas em que é possível melhorar a eficiência operacional, reduzindo desperdícios, otimizando estoques e minimizando atrasos nos recebimentos de clientes.
Em síntese, podemos afirmar que o controle do capital é fundamental para manter a estabilidade financeira da empresa, garantindo que ela tenha recursos suficientes para operar de forma sustentável e enfrentar desafios econômicos e financeiros.
Uma gestão eficiente dos recursos pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso do negócio, proporcionando uma base sólida para o crescimento e a prosperidade a longo prazo.
Como calcular o capital de giro?
Agora que você já sabe o que é capital de giro, é hora de conferir como calcular o capital de giro de uma empresa.
Muitos acreditam que este cálculo é complexo, quando na verdade, ele é simples, e demanda muito mais organização das finanças, do que contas complexas. Veja a fórmula:
Capital de giro = Ativo Circulante – Passivo Circulante
Onde:
Ativo Circulante: Bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em curto prazo, ou seja, dentro de 12 meses, como por exemplo:
- Aplicações financeiras de curto prazo;
- Contas à receber no curto prazo;
- Dinheiro em espécie;
- Saldo das contas bancárias;
- Produtos em estoque.
Passivo Circulante: Obrigações com vencimento no curto prazo, ou seja, em até 12 meses, incluindo:
- Folha de pagamento;
- Fornecedores a pagar;
- Impostos e contribuições;
- Despesas com água, luz e internet;
- Aluguel e condomínio;
- Honorários da contabilidade;
- Dentre outros itens.
Após realizar um levantamento completo das receitas e despesas de curto prazo, você terá em mãos o valor do ativo e do passivo circulante, bastando aplicar a fórmula para chegar ao resultado.
Quais os tipos de capital de giro?
Após entender a definição e conhecer a fórmula de cálculo, é hora de entender os tipos de capital de giro.
- Capital de Giro Líquido: É o tipo de capital que você aprendeu a calcular no tópico anterior, ou seja, aquele que considera passivo e ativo circulante.
- Capital de Giro Neutro: Indica que o valor do passivo circulante é igual ao do ativo circulante, situação que exige atenção especial.
- Capital de Giro Negativo: Indica que o passivo circulante é maior que o ativo circulante, e, que em função disso, a empresa pode não conseguir honrar todos os seus compromissos.
- Capital de Giro Próprio: É o tipo de capital que inclui apenas recursos da própria empresa, excluindo do cálculo valores referentes a empréstimos e financiamentos.
Qual a relação entre fluxo de caixa e capital de giro?
O fluxo de caixa e o capital de giro estão intimamente relacionados e são conceitos financeiros essenciais para a saúde e a gestão eficiente de uma empresa.
Ambos estão diretamente ligados às finanças de curto prazo da empresa, mas têm focos diferentes.
Na prática, o fluxo de caixa é a ferramenta utilizada para monitorar as movimentações financeiras da empresa ao longo do tempo, enquanto o capital de giro é o indicador que mede a capacidade de financiar as operações de curto prazo da empresa.
- Um fluxo de caixa positivo indica que a empresa está gerando mais dinheiro do que gastando em um determinado período, o que pode aumentar o capital de giro da empresa e, consequentemente, sua capacidade de financiar as operações.
- Por outro lado, um fluxo de caixa negativo indica que a empresa está gastando mais dinheiro do que gerando em um determinado período, o que pode diminuir o capital de giro e criar dificuldades para financiar as operações de curto prazo.
Assim, podemos concluir que um controle eficiente do fluxo de caixa é fundamental para manter um adequado nível de capital de giro e garantir a estabilidade financeira da empresa.
Quando o fluxo de caixa é bem gerenciado, a empresa evita problemas de liquidez e maximiza suas oportunidades de crescimento.
O que acontece quando falta capital de giro?
Quando falta capital de giro, a empresa enfrenta sérios problemas financeiros que podem comprometer sua operação e até mesmo levar à falência.
A falta de capital significa que a empresa não tem recursos financeiros suficientes para cobrir suas obrigações de curto prazo, como pagar fornecedores, salários, impostos e outras despesas operacionais imediatas. Isso pode resultar em diversas consequências negativas, tais como:
Inadimplência: A empresa pode não conseguir pagar fornecedores e credores em dia, o que pode levar a penalidades, juros e restrições de crédito, afetando a relação com os parceiros comerciais.
Redução de estoque: A falta de capital pode impossibilitar a compra de estoque, o que pode levar a falta de produtos para venda, afetando negativamente a satisfação dos clientes e as vendas.
Demissões ou atraso de salários: A empresa pode não ter recursos para pagar os salários dos funcionários em dia, o que pode causar insatisfação e redução na produtividade da equipe.
Perda de oportunidades de negócio: A falta de capital pode impedir que a empresa invista em oportunidades de crescimento ou expansão, limitando suas possibilidades de aumento de receitas.
Endividamento excessivo: Para cobrir a falta de capital, a empresa pode recorrer a empréstimos e créditos de curto prazo, aumentando sua dívida e comprometendo ainda mais sua saúde financeira.
Diminuição da competitividade: Com a falta de recursos, a empresa pode perder competitividade no mercado, uma vez que não consegue manter uma operação eficiente e oferecer condições atrativas aos clientes.
Insolvência e falência: Se a falta de recursos persistir e não for resolvida, a empresa pode enfrentar uma situação de insolvência, levando eventualmente à falência.
Portanto, é fundamental que as empresas monitorem de perto seu capital de giro e garantam que haja recursos financeiros suficientes para cobrir suas obrigações de curto prazo.
Uma gestão adequada dos recursos é essencial para a estabilidade financeira da empresa e para enfrentar os desafios econômicos e financeiros do mercado de forma saudável e sustentável.
Como manter o capital de giro saudável?
Boa parte dos empresários enfrentam certa dificuldade para manter o capital de giro das suas empresas em situação saudável. Se este é o seu caso, confira algumas dicas que o nosso time separou para você:
1.Tenha um bom planejamento: Para manter o capital de giro e as finanças como um todo em dia, é muito importante que os empresários invistam tempo na construção de um planejamento completo.
Você precisa conhecer todos os custos do negócio, e com base neles, estruturar uma política de preços e um processo de vendas capaz de gerar o volume de receitas necessário para cobrir as despesas e além disso, gerar algum lucro.
2.Controle receitas e despesas: Para conhecer o capital de giro da sua empresa e acompanhar a sua evolução, uma das primeiras coisas que você precisa fazer é controlar todas as receitas e despesas do negócio.
Para isso, você pode contar com o apoio do time de especialistas em gestão financeira, aqui da Manda pro Financeiro.
3.Negocie com seus fornecedores: Antes de fechar qualquer tipo de compra ou contratação de serviços, negocie com seus fornecedores em busca de preços melhores e prazo mais flexível para pagamento.
Lembre-se, quanto menor os custos (passivo), melhor tende a ser o resultado do capital de giro da sua empresa.
Como conseguir capital de giro?
Agora, se você chegou até aqui, pois precisa de uma solução imediata em capital de giro para que a sua empresa continue em funcionamento, existem algumas alternativas.
- Empréstimos bancários: Em função dos juros, os empréstimos não costumam ser recomendados, mas em uma situação de emergência, essa pode ser a fonte mais rápida para obter recursos
- Agências de factoring: As agências de factoring compram por um valor menor, direitos creditícios, ou seja, antecipam valores que a sua empresa possui para receber no futuro.
- Investidores: Se você possui uma boa ideia de negócio, pode ser possível obter recursos junto a investidores interessados em obter uma fatia de participação na empresa ou em receber algum tipo de retorno financeiro futuro em função do valor investido.
Conheça a Manda pro Financeiro
A Manda pro Financeiro atende empresas de diferentes partes do país e está preparada para atender o seu negócio.
Conheça de perto os nossos serviços e descubra como podemos contribuir para a gestão financeira, controle de fluxo de caixa, capital de giro, organização e o crescimento dos seus negócios.
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